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Encontro de Alunos de EMRC da Diocese de Setúbal.

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Foi um dia com muita chuva, chuva de quem nos ama, surpresa! Foram necessários planos alternativos: B, C! A vida é como ela é, põe e dispõe, molha-nos, enerva-nos, gasta-nos… e nós lá vamos transformando a face do mundo, para que haja cada vez menos violência, fome, ruído, mentira… e cada vez mais abraços. Sim, abraços. Resultou um encontro diferente. Com nervos à mistura. Preocupação. E esperança. Mas não foi por querer. A Chuva não cai neste ou naquele dia por querer. A chuva é como o amor ou os abraços.

Existe. E chove quando faz falta. Eu acredito nisso. O amor nunca é demais. Então a chuva também nunca é excessiva. Uma terra onde nunca chovesse seria sempre um deserto. No deserto só gosto de estar de visita, um bocadinho, regressar depressa a casa, à terra onde chove e vemos árvores, pessoas, animais, frutos e ervas. Eu comprei um pau-de-chuva para quando não há chuva imaginar o som dela na janela e sobre o telhado e nas árvores. Eu gosto de usar o meu guarda-chuva especial, muitas vezes. O guarda-chuva também me ajuda a ser feliz. Se ele fica muito tempo guardado, sem uso, não sinto a sua amizade proteger-me. E o mesmo se diz do impermeável e das botas. A vida precisa destas mudanças inesperadas e até desagradáveis para aprendermos mais sobre nós e tudo. Até sobre Deus. Uma pequena ou grande dor, uma contrariedade, servem para eu ficar mais forte e mais próximo dos outros. E de Deus. Ontem, a chuva ajudou-nos a ficar mais pertinho uns dos outros. Assim, podemos ver mais em pormenor cada rosto que se cruzou connosco. Hoje, ainda me lembro, perfeitamente, de alguns que guardei, especiais, que eu nunca mais esquecerei: Cristina, Graça, Bernardo, Moisés, Ricardo, Inês, Raquel, Carolina, Gabriela, Mónica, Madalena, Susana, Sofia, Samuel, Joana, Daniel, Tiago, Diogo, Rafael, João, Francisco, Afonso, Fortuna, Jesus, Joaquim, Anabela, Domingos, Duarte, Gilberto, Marta, André, Beatriz, Ana Laura, Mariana, Cláudia, Carla, Ruben, Diana, Liliane, António, Bruno, Rita, Celedónio, Miguel, Catarina, Melqui, Guilherme, Margarida, Dina, Roberto. É bom quando os abraços, os sorrisos e os amigos andam sempre por perto, não é? A chuva fez toda a diferença. Provou que Deus existe. E nós também. Uniu-nos. No fim de tudo, os sorrisos e os abraços, a música, o convívio e as selfies, chegaram para fazer sol nas nossas vidas, digo, alegria e felicidade. Todo o sol que era necessário em nós, não esteve longe, iluminou-nos de outro modo, por detrás das nuvens da chuva; esteve dentro de nós todo o tempo, e aqueceu-nos. Eu senti isso. Alguém sentiu o mesmo que eu? Façam silêncio, fechem os olhos e escutem. Ainda sinto tudo, aquela música do sol iluminando por dentro o coração e as palavras. Lembram-se? Escutem! Existem coisas que não se vêem. Só sentindo. E escutando. Algumas palavras vinham transformadas em gestos e pombas da paz. Podem acreditar, guardei muitas nos meus bolsos, na mochila e dentro do meu caderno de notas. E pronto, para o ano talvez não chova e já possamos ir todos para a Quinta do Álamo alegres e felizes. Foi isso, a chuva de ontem veio para nós organizarmos melhor tudo no próximo ano na Quinta do Álamo. Bora lá organizar desde já? Quando é a primeira reunião? Eu vou querer lá estar. E tu? 

Texto de José Manuel Leite Teixeira

 

 

 

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